Foto de Lunicky
Concordaram que havia coisas que não se podia acelerar por muito que se quisesse. O por do sol era uma delas. Este seguiria o seu ritmo e acreditavam que tudo o que podiam fazer era aceita-lo, vivendo-o tal como ele é. Ambos compreenderam também a alegoria deste para o amor, mas não se tinham apercebido que este, ao contrário do Sol, podia ser parado pela razão. O beijo empírico que ansiosamente esperava conseguir mostrar que afinal aquele pôr do Sol poderia tornar-se eterno, não conseguiu ser mais forte que a razão, desaparecendo juntamente com o Sol na noite.