quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

E' so' um jogo...


E' so' um jogo...

O pescoco contrai, cada movimento resulta num estalar dos tendoes, a visao afunila, a respiracao controlada ensurdece-nos. Sentimos cada batida do coracao a propagar-se no corpo. Deixamos de ter consciencia de no's. Apenas o objectivo imediato, herdado dos instintos primitivos permanece. Cada movimento que temos algures gravado em no's sai graciosa e inconscientemente. Nao sentimos dor nem cansaco, todas as lesoes ou feridas desaparecem por momentos. Apenas interessa o que precisamos de fazer naqueles momentos. Os limites impossiveis tornam-se uma necessidade.

E' so' um jogo...

Deixamos que este estado seja atingido durante um jogo. Nao hesitamos em faze-lo quando precisamos. A respiracao quente do adversario sentimo-la 'a distancia, o nosso olhar fixa-se nele e atacamos com toda a forca que temos. Gritamos. De repente tudo termina com um sorriso de saciedade.

Adormecemos.


Foi so' um jogo...

2 comentários:

L u i s P e s t a n a disse...

"A respiração quente do adversário sentimo-la 'a distancia"

Só mesmo no voleibol e no ténis...

Unknown disse...

Pestana,

Relativamente ao te'nis nao posso falar.. :)